Quando se chega para alguém, que temos como amigo-a, e
passamos a nos expor, falando de um problema ou de uma dúvida, e se escuta a
resposta: “Você que sabe.”, eu a entendo da seguinte forma: “Olha, não me interessa seus problemas. Nem cheguei
a ouvir sua estória ou sua dúvida, pois estava pensando nos meus problemas. Sabe,
eu também tenho problemas e sou bastante egoísta para me interessar apenas por
eles, pois se não consigo resolver os meus, vou poder resolver os seus? Tenha a
santa paciencia!”
As pessoas esqueceram que opinando sobre o problema ou
a dúvida de alguém, estão, no mínimo, se colocando em seu lugar. Além disso, ao
emitir um conselho ou opinião sobre o assunto, muitas vezes encontram a solução
para seus próprios problemas, pois é assim que o universo se comunica conosco:
através da boa vontade de ajudar o outro, o próximo, que está ali, muitas vezes
sangrando sem sangue ou chorando sem lágrimas.
Da próxima vez que alguém pedir sua opinião, escute!
Escute com o seu coração aberto. Escute e vá se colocando no lugar daquela
pessoa. Faça perguntas, que você faria a você mesmo-a, tentando entender melhor
a situação.
Quem está de fora sempre poderá ver melhor do que
aquele que está sofrendo.
Você nunca vai decidir nada por ninguém. Você nunca
vai seguir o caminho de ninguém. Contudo uma opinião, uma palavra dita de forma
amorosa, se não indicar o caminho a ser seguido pelo outro, vai lhe avaliar a
dor; será o analgésico amoroso daquele tormento chamado dúvida.
E ao fazer isso, faça por amor e nunca espere
retribuição. As palavras são trazidas pelos ventos e levadas por eles também.
Depois da doença, muitas vezes esquecemos o nome dos
remedios que tomamos, pois estávamos tão doentes que nem mesmo os percebemos.
Seja um transmissor das palavras do Universo!
Fwagner
Viena, 31.março.2017
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